O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica com mais de 76.580 pessoas abrigadas em 837 locais improvisados devido às enchentes, um número que ultrapassa a população de 92,5% dos municípios do Brasil, conforme dados do Censo 2022 do IBGE. Canoas se destaca como a cidade com mais pessoas acolhidas, com mais de 18 mil indivíduos em 73 abrigos.
1. Extensão da tragédia no Rio Grande do Sul:
- O estado conta com 76.580 pessoas abrigadas em 837 locais improvisados, incluindo ginásios, universidades, escolas e estacionamentos.
- Se considerado como um município, esse número seria maior que a população de 92,5% das cidades brasileiras.
2. Impacto das enchentes e desalojamentos:
- As enchentes resultaram em 149 mortes e 124 pessoas continuaram desaparecidas.
- Mais de meio milhão de pessoas foram desalojadas no estado, totalizando 538.245 indivíduos, afetando 89,7% dos municípios gaúchos.
3. Destaque para Canoas na assistência aos abrigados:
- Apesar de representar menos de 3,2% da população do Rio Grande do Sul, Canoas concentra 24,1% do total de pessoas abrigadas, com 18.489 indivíduos em 73 abrigos.
- A cidade de Porto Alegre, a mais populosa do estado, possui 14.337 pessoas em 168 abrigos, representando 18,7% do total de abrigados no estado.
4. Atualização constante dos dados:
- Uma plataforma desenvolvida pela Escola de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul (EdSocial) mantém os dados atualizados, com novos abrigos sendo criados em diversas cidades diariamente.
Conclusão: A situação das enchentes no Rio Grande do Sul reflete uma crise humanitária sem precedentes, com milhares de pessoas desalojadas e abrigadas em condições precárias. A mobilização das autoridades e da sociedade é fundamental para prestar assistência e apoio às vítimas, bem como para promover ações de prevenção e mitigação de futuros desastres naturais.