O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso novamente nesta sexta-feira (22) por descumprimento de medidas judiciais e obstrução de Justiça, após áudios polêmicos virem à tona.
Detalhes da Prisão
- Determinação do STF: A prisão preventiva de Mauro Cid foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência do não cumprimento de medidas judiciais e por interferência da Justiça.
- Motivo da Prisão: A ordem de prisão veio após a divulgação de áudios em que as alegações militares foram pressionadas pela Polícia Federal durante seus depoimentos e faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes.
Desdobramentos e Depoimento
- Depoimento ao STF: Antes de ser preso, Cid foi ouvido por cerca de 30 minutos por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes sobre o conteúdo dos áudios. Ele não revelou com quem estava conversando durante a gravação.
- Encaminhamento e Busca e Apreensão: Após o depoimento, Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal, e um mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua residência, resultando na apreensão de seu celular.
Reação da Polícia Federal e Delação Premiada
- Acusações Leves e Colaboração: Após os áudios vazarem, a Polícia Federal acionou o STF, buscando esclarecimentos sobre a gravação. Mauro Cid, anteriormente detido na operação que investigava falsificação de cartões de vacinação, havia fechado um acordo de colaboração premiada.
- Medidas Cautelares e Indiciamento: Após sua primeira prisão, Moraes havia determinado uma série de medidas cautelares, que, ao serem descumpridas, levaram à nova prisão. Recentemente, ele foi indiciado pela PF, juntamente com Bolsonaro e outros, por crimes relacionados à falsificação de cartões de vacina.
Conclusão: A prisão de Mauro Cid evidencia a complexidade das investigações em torno de figuras públicas e ressalta a importância do cumprimento das medidas judiciais e da colaboração efetiva com as autoridades para o esclarecimento dos fatos. O desdobramento desse caso continuará a ser acompanhado de perto pela opinião pública e pelos órgãos competentes.