26 Mar
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O episódio gera questionamentos sobre a relação diplomática entre Brasil e Hungria. Após a revelação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro ficou hospedado por dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos. Este é o segundo encontro entre autoridades brasileiras e o representante húngaro em menos de dois meses, levantando questões sobre a relação diplomática entre os dois países.

Contexto Diplomático:  Na diplomacia, chamar um embaixador para conversas pode ter significados variados, dependendo do contexto. Neste caso, o Brasil busca esclarecimentos claros e detalhados sobre a estadia de Bolsonaro na embaixada húngara, especialmente após uma situação delicada envolvendo a apreensão do passaporte do ex-presidente pela Polícia Federal.Entretanto, é importante ressaltar que a decisão de convocar o embaixador não foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o que pode reduzir o peso diplomático dessa ação.

Estadia Sem Passaporte:  A estadia de Bolsonaro na embaixada húngara ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, logo após a apreensão de seu passaporte em uma operação da Polícia Federal. O ex-presidente foi alvo dessa operação devido a uma suposta tentativa de golpe de estado. A proximidade entre Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é destacada, especialmente após declarações de apoio do líder húngaro ao ex-presidente brasileiro. Isso foi evidenciado através de uma postagem de apoio de Orbán em uma rede social, chamando Bolsonaro de “um patriota honesto”.

Esclarecimentos e Justificativas:  A defesa de Bolsonaro confirmou a estadia do ex-presidente na embaixada húngara, alegando que foi "a convite". Segundo os advogados do ex-presidente, Bolsonaro chegou na embaixada para manter contatos com autoridades do país amigo e atualizar cenários políticos entre as duas nações.A Polícia Federal anunciou que irá investigar as situações da visita de Bolsonaro à embaixada, ressaltando que o ex-presidente O presidente não poderia ser preso em um estrangeiro local, uma vez que esses locais estão fora da jurisdição das autoridades brasileiras.

Conclusão:  O caso da estadia de Bolsonaro na embaixada húngara gera questionamentos sobre a relação diplomática entre Brasil e Hungria, especialmente dada a proximidade entre Bolsonaro e Orbán. O encontro entre autoridades brasileiras e o embaixador húngaro visa esclarecer os acontecimentos e garantir a transparência nas relações entre os dois países.

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